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Liderança de equipe: pontos negativos de um líder centralizador

Liderança de equipe: pontos negativos de um líder centralizador

As pessoas são o ativo mais importante de qualquer organização. Não é à toa que as grandes companhias investem muito tempo, dinheiro e esforço para ter as melhores peças e montar um time campeão. No entanto, para conseguir o máximo desempenho é preciso ter uma excelente liderança de equipe.

O líder é aquele que comanda por meio dos bons exemplos, que é admirado e seguido. A liderança é importante porque é determinante para os resultados da empresa e gera maior engajamento, ambiente de trabalho saudável, alinhamento de objetivos e colaboradores motivados.

Diante de tamanha importância, muitas pessoas acabam optando por uma liderança centralizadora, em que tudo tem que passar por elas, garantindo assim que nada fuja do controle. Será que esta é a atitude sábia?

Neste artigo você descobrirá alguns pontos negativos de uma liderança de equipe centralizadora. Confira!

Não compartilhar objetivos e resultados

O líder é o elo que liga a equipe ao comando da empresa. Ele é o primeiro a receber os planos da direção, bem como é o responsável em levar a visão da equipe para os superiores. Sendo assim, exercer a liderança é compartilhar o conhecimento com os liderados.

Por exemplo, se o comando da empresa repassa novas diretrizes, o líder não apenas deve compartilhar a informação, mas também precisa explicar para os outros colaboradores sobre o que se trata, como isso os afeta e a melhor maneira de executar.

Em outras palavras, faz parte da função desse profissional apontar o papel e a importância de cada funcionário dentro daquele contexto.

Além disso, todo e qualquer resultado deve ser repassado para os colaboradores. Imaginar que está poupando os demais de uma frustração ou guardar a informação para “conter a euforia” são erros que um líder não pode cometer.

Não ter flexibilidade ou exagerar nela

Você provavelmente já ouviu dizer “que tudo em demasia é prejudicial”. Esse ditado também pode ser aplicado ao tipo de liderança. Um líder não pode cometer o pecado dos extremos, ele não pode ser flexível demais, nem ser completamente inflexível.

Não há como fugir de imprevistos, especialmente quando se trabalha diretamente com pessoas: falhas, atrasos e mal-entendidos fazem parte da rotina de trabalho. E, acredite, se repetem mais de uma vez com o mesmo funcionário.

É essencial que o líder saiba contornar situações adversas sem causar mal-estar ou constrangimento aos colaboradores. É preciso ser firme para questionar as razões da falha, mas também mostrar empatia para entender os imprevistos.

Para evitar desmotivações ou insatisfação é importante:

  • tratar todos os casos com equidade;
  • ser imparcial, mas não demonstrar indiferença;
  • trabalhar uma gestão pessoal próxima e diária.

Não dar ouvidos à equipe

Um dos maiores erros é o líder achar que, por estar à frente, todas as melhores ideias têm que partir dele e, consequentemente, deve limitar a participação ou desconsiderar as sugestões do time.

Quando o líder abre possibilidades de comunicação, muitas boas ideias podem surgir e ser a solução (ou início dela) de um problema que há muito persistia e prejudicava o rendimento da equipe.

Em alguns casos, esse tipo de erro acontece porque o líder simplesmente esquece das necessidades que ele mesmo tinha quando era um colaborador “comum”. Ao se tornar gestor de equipe, ele passa a ter uma visão unilateral e acaba ignorando fatos que não mais vivencia diretamente, mas que no final, o prejudica de fato.

Outro ponto a levar em conta é que ninguém é bom em tudo. Logo, um bom líder se certificará de contar com pessoas melhores do que ele em muitos aspectos e a sua principal atividade será extrair o melhor de cada um, identificar a melhor alternativa para o momento e garantir uma boa execução.

Algumas atitudes que podem ser tomadas para não cair nessa armadilha são:

  • trabalhar sempre dando o feedback para os questionamentos das equipes;
  • promover reuniões para serem debatidos assuntos pertinentes a todos;
  • realizar um acompanhamento mais próximo da rotina de trabalho das equipes.

Não ser o exemplo

O ser humano tem uma tendência natural de fazer mais o que vê (o exemplo) do que o que é solicitado. Assim, ser um exemplo para os demais é o atributo essencial para qualquer profissional que atua na liderança de equipe.

Para ser seguido pelos seus colaboradores e conseguir resultados fora da curva o líder precisa ser congruente, ou seja, o seu discurso deve ser alinhado com as suas práticas. Caso contrário, ele não terá credibilidade para cobrar da equipe.

Utilizar a influência, o cargo ou a posição para impor respeito não é papel de um líder, o exemplo deve servir de autoridade. Dessa forma, ele precisa:

  • antes de exigir algo dos demais, praticar e mostrar que é possível realizar;
  • ter o pleno domínio e conhecimento sobre as atividades que lhes são cabíveis;
  • buscar a melhor solução profissional em qualquer situação que se envolva.

Não reconhecer os seus erros

Apesar de tudo o que apresentamos, é importante ressaltar que por melhor que seja a liderança de equipe, os erros sempre existirão e não podem ser ignorados.

Com medo de perder a posição ou até o respeito dos colaboradores, muitos líderes assumem a postura de vítima. Diante de qualquer falha, culpa terceiros, sejam membros do time, sejam de outras áreas.

O grande problema é que essa atitude é absorvida pela equipe que, em vez de reconhecer os erros e agir corretivamente, apenas se preocupará em se livrar da culpa. Além de não gerar melhoria para o negócio, cria um clima organizacional ruim que impacta diretamente na moral e produtividade.

O líder deve assumir toda a responsabilidade dos resultados de sua equipe, mas trabalhar os erros de cada colaborador de forma individual. É preciso deixar claro que nem sempre será possível acertar, mas que é preciso aprender sempre, agir para não cometer as mesmas falhas e analisar os cenários para mitigar os riscos.

Exercer uma liderança de equipe é se tornar um norte para os outros colaboradores, ser um verdadeiro guia e o catalisador de perspectivas. Faça uma autoanálise e verifique se você comete algum desses erros. Caso identifique necessidade de mudanças, aja rapidamente. Certamente, o seu time e a empresa agradecerão.

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