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7 dicas de gestão financeira para pequenos provedores de internet

7 dicas de gestão financeira para pequenos provedores de internet

Abrir um negócio não é tarefa das mais simples: é necessário fazer um grande planejamento e algumas análises sobre a viabilidade do negócio. Mantê-lo, então, é um desafio que envolve muitas variáveis. Uma das principais delas é a gestão financeira.

Os pequenos provedores de internet são responsáveis por democratizar o acesso à rede, principalmente aqueles que atendem a cidades e regiões menores. Por ser, em sua maioria, representado por pequenas empresas, esse setor ainda encontra dificuldades para conseguir atingir um crescimento escalável.

Essa dificuldade ainda acontece bastante por erros de gestão causados por inexperiência administrativa. Por isso, saber reconhecer a própria inexperiência é um passo muito inteligente.

Essa atitude permite que o empreendedor consiga aproveitar ao máximo as oportunidades de crescimento que a popularização e o barateamento das tecnologias oferecem a quem tem o fornecimento de internet como negócio principal.

Para ajudar você nesse crescimento, preparamos este post. Nele você encontrará 7 dicas de ouro que ajudarão na missão de melhorar a gestão financeira e de colocar as suas contas em dia. Aproveite!

1. Faça uma análise periódica do fluxo de caixa

Quando o assunto é gestão financeira, o fluxo de caixa deve ser encarado com muita seriedade, principalmente para as pequenas e médias empresas. É necessário que seja feito o registro de todas as movimentações financeiras — entradas e saídas de dinheiro. Esses registros se transformarão em dados que serão utilizados em projeções.

Estas servirão de suporte ao planejamento financeiro e para outras análises periódicas. Para que essa análise se transforme em uma ferramenta de gestão financeira mais eficiente em seu provedor de internet, você precisará tomar algumas medidas. Confira abaixo quais são elas!

Não adie os registros

As anotações devem ser periódicas. O ideal é que sejam feitas diariamente, porém, se isso não for possível, determine um período e cumpra o ciclo rigorosamente.

Mesmo se a movimentação for de um valor pequeno, não ignore. Por mais que, à primeira vista, o valor pareça irrisório, ele fará parte da soma do faturamento no fim do mês como todas as outras entradas financeiras do período.

Não se esqueça das movimentações bancárias

Os valores que serão movimentados “virtualmente”, em contas bancárias ou digitais, também precisam fazer parte da análise do fluxo de caixa para que a gestão financeira seja precisa e não cause desequilíbrios em seu faturamento.

Não burle as datas

O fluxo de caixa dava refletir a realidade da empresa no período estipulado para a análise. Assim, se um cliente atrasar uma mensalidade, não acrescente o valor ao seu balanço final, colocando-o como valor percebido. O fluxo de caixa deve refletir um cenário real, não hipotético.

2. Separe as contas pessoais e da empresa

Um dos maiores erros de quem tem um negócio de médio ou pequeno porte é misturar as finanças pessoais e as da empresa. Por mais que o negócio tenha sido fruto de um investimento inicial seu, a partir do momento que a empresa se torna ativa ela deverá ter um caixa próprio para que possa tornar-se autossustentável.

Não separar as contas causará um descontrole do caixa e do giro. Um dos efeitos disso é perda do equilíbrio financeiro — ao utilizar o dinheiro para pagar despesas pessoais pode faltar para as operações da empresa, por exemplo. Além disso, você correrá o risco de pagar multas por não conseguir ter uma escrituração contábil correta.

Para evitar esse tipo de situação, o ideal é seja definido um salário fixo para você, via pró-labore. Essa atitude será crucial para que você pare de efetuar os saques diretamente da conta da empresa para o seu bolso. Quando fizer as retiradas dos lucros, aja corretamente e siga os trâmites contábeis e legais.

3. Entenda a diferença entre faturamento e lucro

Você conquistou um novo mercado e conseguiu a adesão de novos clientes — portanto, agora entrará mais dinheiro em caixa. Essa seria uma boa hora pra gastar aquela graninha a mais e comprar aquele objeto de desejo, não é? Não!

O aumento de faturamento com a adesão de novos clientes não significa necessariamente que você terá maior lucro no fim do mês. Fatores como valores promocionais, gastos com equipamentos, mão de obra e estrutura desses novos pontos de internet podem não significar um aumento substancial de lucro no fim do mês.

Por isso, é necessário que você espere o fechamento do balanço mensal para conferir o resultado real e não gaste com antecedência, seguindo uma avaliação equivocada.

4. Implemente indicadores de desempenho

Os indicadores de desempenho são essenciais para que você possa acompanhar a evolução financeira do seu negócio baseado em métricas. O ideal é que você faça uma análise específica da sua empresa e defina os indicadores mais importantes.

Existem alguns indicadores de desempenho que são comuns a quase todas as empresas. Entre eles estão: lucratividade, ticket médio, despesas fixas, despesas variáveis, faturamento e os recebíveis em curto e longo prazo.

Um indicador interessante para quem tem um provedor de internet é o Lifetime Value — que indica o valor que o cliente representa conforme o tempo de relacionamento com a empresa.

Sintetizando, se você disponibiliza um plano de assinatura com fidelidade anual, por exemplo, cobrando a mensalidade de R$59, o seu Lifetime Value será de 12×59 = R$708. Esse valor diz quanto cada cliente representa para o seu negócio.

Após a definição dos indicadores — além de definir uma periodicidade para o acompanhamento —, estipule os objetivos que pretende alcançar (aumento do ticket médio, redução de despesas, maior lucratividade, entre outros). Dessa forma os indicadores terão uma utilidade prática e não serão apenas números em um relatório.

5. Contrate uma assessoria contábil

Para que tudo corra bem, de forma controlada e dentro dos trâmites legais, é essencial que você conte com o auxílio de uma empresa de contabilidade.

Por meio dessa parceria você conseguirá manter-se seguro em relação à documentação contábil — impostos e outras questões legais. Caso algo não seja feito corretamente, você ficará sujeito a multas e prejuízos.

6. Precifique produtos da maneira certa

A precificação correta é um dos principais fatores para a boa gestão financeira e deve ser feita levando em conta fatores como os custos diretos, indiretos, análise da concorrência e seu diferencial de mercado.

7. Invista na fidelização de clientes

A fidelização de clientes também é importante para uma boa gestão financeira, ainda mais quando falamos de prestação de serviços recorrentes. Segundo Philip Kotler, a maior referência mundial do marketing, conquistar novos clientes pode custar de 5 a 7 vezes mais caro do que fidelizar os atuais.

Se você que ter um ganhos recorrentes e uma base para a sua gestão financeira, invista na fidelização. Uma das principais formas de trabalhar essa fidelização é criando ferramentas de relacionamentos com os seus clientes.

Ofereça um serviço de atendimento personalizado e humanizado — trate o consumidor como uma pessoa e não como um número. Se você não tiver uma equipe de atendimento interna, contrate um call center terceirizado para ficar 100% dedicado a esse atendimento.

Agora que você já conhece as principais dicas para fazer uma boa gestão financeira, é hora de arregaçar as mangas e colocá-las em prática. Não se esqueça de estudar bem a realidade do seu negócio para fazer as adaptações necessárias.

Gostou das nossas dicas para melhorar a sua gestão financeira? Então continue conosco e confira as 10 dicas de ouro para fidelizar os clientes no call center.

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