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Caso Huawei - A guerra fria do século XXI

Caso Huawei - A guerra fria do século XXI

Na hora de escolher o melhor smartphone o que não faltam são opções no mercado, tecnologias de ponta, inovações na tela, câmeras de última geração. A concorrência é forte e as empresas buscam a todo o momento dispositivos que chamem a atenção do consumidor. No Brasil a Samsung ainda lidera o mercado, mas uma empresa chamou a atenção no último mês, a chinesa Huawei lançou seus produtos no mercado brasileiro.

Mas quem é Huawei?

É uma empresa de tecnologia fundada em 1987 na China, trabalha com a venda de produtos que vão desde smartphones, fones de ouvido, roteadores até infraestruturas de rede móveis de transmissão de dados, atualmente opera em mais de 170 países. Em 2018 se tornou a segunda maior fabricante de smartphones do mundo, ultrapassando a Apple e ficando apenas atrás da Samsung.

No mês de maio de 2019 essa gigante da tecnologia mundial sofreu um baque em um dos seus maiores nichos de mercado, a Huawei está proibida de comprar produtos norte-americanos sem autorização especial do governo. O decreto foi assinado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e permite ao governo mediar negociações e proibir o comércio caso considere que a segurança da nação esteja em risco.

Deste modo, empresas norte-americanas estão parando de fazer negócios com a Huawei, entre elas a Google, com seu sistema operacional Android, até então presente nos aparelhos Huawei. Ela ainda pode continuar usando o código aberto do Android, mas com uma versão bastante limitada e com menos funcionalidades, não contará com aplicativos como Google Play, Youtube, Gmail e demais serviços da Google. Isso não se aplica aos aparelhos já produzidos, que estão em vitrines, estoques, ou nas mãos dos consumidores, esses já possuem o Android instalado, e não terão seus serviços limitados.

A empresa não fica restrita apenas a venda de aparelhos celulares e seus periféricos, é pioneira quando se trata de equipamentos para a tecnologia de internet móvel 5G, sendo líder nesse segmento. Possui ainda uma vasta gama de aparelhos para ISP’s, fornecendo soluções de rede para provedores de internet. Neste caso, quem utiliza esses serviços em nada será afetado, pois a Huawei não utiliza tecnologia americana para produzí-los.

Os motivos que levaram Trump a tomar essa decisão passam por alegações de espionagem a interesses políticos, a Huawei estaria coletando dados de usuários norte-americanos e fornecendo para o governo chinês. Como vimos a empresa chinesa possui as tecnologias mais avançadas de internet 5G, o futuro das redes móveis, ao estabelecer esse decreto Trump trava, ao menos parcialmente, aquela que seria a líder mundial de conexões 5G. Em contrapartida o governo chinês já está elaborando sua lista de marcas que ficarão classificadas como não confiáveis, perdendo o oportunidade de fechar parcerias com a China.

EUA e China se colocam como duas potências mundiais, sendo assim, decisões tomadas entre ambos os países têm reflexo no resto do mundo, na Europa a Huawei já apresentou quedas de vendas depois dos conflitos. O vice-presidente do Brasil se manifestou sobre a questão afirmando que vê a Huawei com bons olhos, e que a empresa chinesa deve fazer investimentos de expansão no Brasil.

A economia chinesa como um todo vem crescendo muito nas últimas décadas, grande parte se deve aos investimentos em tecnologia, que é a maior força de poder do mundo moderno. Deste modo, não existe lado bom ou ruim nesta história, o que existe são interesses seguindo um jogo que tem muito mais a ver com política do que com tecnologia.

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Meta Descrição: Empresas norte-americanas estão parando de fazer negócios com a Huawei, entre elas a Google, com seu sistema operacional Android, até então presente nos aparelhos Huawei.

Você deve ter ouvido falar das recentes polêmicas envolvendo a Huawei com os EUA. A empresa chinesa entrou em uma lista de corporações que não podem comprar produtos tecnológicos norte-americanos. Entenda como isso impacta em quem utiliza os diversos produtos da marca.

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