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Gestão Participativa: a importância de aprender a ouvir os funcionários

Gestão Participativa: a importância de aprender a ouvir os funcionários

Qual é o nível de participação que seus colaboradores têm nas decisões estratégicas de sua empresa? Suas ideias, opiniões e críticas costumam ser ouvidas e valorizadas? Essas e outras questões estão diretamente ligadas ao conceito que abordaremos neste post: o de gestão participativa.

Falaremos sobre sua definição mais à frente. Antes, é bom deixar uma coisa esclarecida: o crescimento do seu negócio, independentemente do setor de atuação, depende do quanto seus funcionários estão engajados e produtivos.

Se você concorda com isso, então deve saber da importância de ouvir e aceitar as contribuições que eles podem oferecer não só em suas funções básicas, mas também no processo de gestão de toda a empresa.

Se você ainda tem dúvidas ou um pouco de resistência quanto a essa integração com seus funcionários na busca por soluções para o seu negócio, acompanhe este texto até o final!

Selecionamos 5 razões que mostram a importância de ouvir mais os seus colaboradores. Veja!

Aprimorar os processos internos

Será que tem alguém que conhece melhor os problemas operacionais do dia a dia da empresa do que os seus próprios funcionários?

Mesmo que você se envolva diretamente na rotina de trabalho deles, seu ponto de vista será sempre o do gestor, que é bem diferente da visão de um colaborador.

Antes de aplicar otimizações que afetem o trabalho das suas equipes, consulte-as. Ouça suas sugestões e verifique se elas fazem tanto ou mais sentido do que as ideias ponderadas por você

Por exemplo, vamos supor que você pense em contratar mais dois atendentes para sua empresa. O objetivo seria diminuir a sobrecarga dos funcionários de outros setores que também executam aquela função.

Ao ouvir seus colaboradores, você pode perceber que isso oneraria mais seu orçamento e não resolveria tanto esse problema. Entre as discussões, pode surgir a ideia de terceirizar o Call Center, manter a equipe atual e repassar novas responsabilidades para os que também faziam o atendimento.

Enfim, percebe-se que nem sempre uma decisão tomada sob a visão do líder/gestor é a mais apurada nos processos operacionais. Ao envolver seus funcionários, as chances de chegar a um rumo certo são bem maiores.

Engajar mais os colaboradores

O nome gestão participativa já sugere um maior engajamento dos colaboradores nas mais diversas decisões de uma empresa.

Quando eles são convidados a dar suas opiniões e propor melhorias, isso dá uma renovada positiva na relação com seu público interno.

Os funcionários deixam de se ver como engrenagens que se restringem às funções primárias e passam a se sentir como parte de um time. Eles começam a ter mais autonomia, poder de decisão e, principalmente, reconhecimento.

Os colaboradores se sentem mais motivados porque sabem que sua voz está sendo consultada. Mais do que isso, eles ficam felizes por verem que seus projetos, muitas vezes, são implementados pela empresa.

Essa maior participação cria nos funcionários um sentimento de pertencimento maior em relação à sua companhia. Afinal, eles passam a se sentir parte das conquistas e dos resultados positivos obtidos por ela.

Tornar os funcionários mais capacitados

Quando os colaboradores ficam muito presos às suas tarefas diárias, eles ficam muito limitados. O potencial deles não é totalmente explorado e isso pode fazer sua empresa perder diversas oportunidades de crescimento.

Na gestão participativa, as responsabilidades e decisões são compartilhadas entre todos os funcionários, seja qual for sua posição hierárquica.

Isso, claro, exigirá mais de todo mundo. Os funcionários precisarão desenvolver e colocar em prática sua capacidade analítica, suas habilidades gerenciais e seu senso de inovação. Enfim, aspectos que façam florescer esse lado mais empreendedor.

No entanto, para que isso aconteça, é preciso deixar seus colaboradores bem informados em relação ao que acontece na empresa. Eles precisam estar a par de indicadores de desempenho e qualidade, de objetivos de negócio e de metas produtivas.

Além disso, você, como gestor, deve se mostrar mais flexível para acolher a participação dos funcionários. Seu feedback será muito importante para que eles tenham uma referência sobre a viabilidade de suas ideias.

Agilizar as tomadas de decisões mais acertadas

Quando mais pessoas passam a participar das decisões da empresa, pode-se pensar que esse processo fique mais demorado. Afinal, sempre vai surgir alguma divergência de ideias que possa frear o processo em algum momento, não é verdade?

Decisões unilaterais podem até serem mais rápidas, porém suas margens de erros são maiores. Por outro lado, quando há uma administração participativa, as deliberações se tornam mais democráticas e condizentes às preferências daqueles que serão afetados por elas.

Também devemos considerar que muitas ações poderão ser tomadas de maneira autônoma pelos colaboradores. Há uma liberdade maior para que soluções mais específicas sejam discutidas e implementadas entre os funcionários.

Com o tempo e essa cultura já enraizada na empresa, a rapidez para definir as decisões mais acertadas tende a ser maior.

Aumentar a satisfação dos clientes

Colaboradores mais engajados, capacitados e autônomos não melhoram apenas o clima organizacional e a produtividade interna. Os clientes também são afetados positivamente por essa mudança de gestão de pessoas.

O público percebe isso naturalmente no atendimento, no serviço entregue, na qualidade do produto, entre outros pontos do seu relacionamento com a empresa.

Todo tipo de otimização nos processos e projetos internos reflete de alguma forma na satisfação dos clientes.

Por exemplo, no caso da terceirização do Call Center que citamos lá no primeiro tópico, os funcionários diminuiriam sua carga de trabalho e os consumidores seriam favorecidos com um atendimento mais disponível e preparado.

Mas afinal, o que é gestão participativa?

Falamos tanto em gestão participativa ao longo do texto que ainda não falamos sobre seu conceito.

Durante os tópicos, deu para ter uma noção mais clara. Ainda assim, pode-se definir a administração participativa como o ato de compartilhar o processo de tomada de decisão com funcionários de todos os níveis hierárquicos de uma empresa.

Trata-se de um sistema descentralizado que estimula e valoriza a participação de colaboradores em deliberações que afetem sua rotina de trabalho.

O funcionário se envolve na criação, no desenvolvimento e na execução de novas ideias e projetos. Como ele passa a ter uma contribuição maior nisso, ele se torna mais engajado e responsável pelas atividades que exerce.

Muita gente acredita que a gestão participativa acaba com a hierarquia interna. Entretanto, ela apenas flexibiliza. O gestor continua exercendo seu papel de líder e, na maioria das situações, é ele quem toma a decisão final.

O administrador deve filtrar as observações que chegam, aceitar as críticas e ouvir as experiências de seus funcionários. Todos esses pontos ajudam a empresa a se desenvolver de forma mais inteligente, já que haverá sempre uma discussão de ideias por trás de cada decisão tomada.

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4 Comentários

  • Manuela Silva
    2018-12-18 01:25:12 Responder

    Olá, obrigado pela vossa disponibilidade.
    Gostei muito do seu post, vou acompanhar o seu blog/site.
    Muito obrigado
    Manuela Silva

  • Manuela Silva
    2018-12-21 03:22:06 Responder

    Olá, obrigado pela vossa disponibilidade.
    Gostei muito do seu post, vou acompanhar o seu blog/site.

    Muito obrigado
    Manuela Silva

  • ARNALDO
    2020-10-15 21:07:42 Responder

    EXCELENTE

    Taís Teixeira
    2020-10-20 20:25:11 Responder

    Obrigada Arnaldo!!

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